sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Dia mundial em omenagem as vitimas de transito

Dia 17 de novembro é comemorado o dia mundial em omenagem as vítimas de transito e o Detran através do programa falando de transito na radio alternativa 104, 9 FM.   esta promovendo uma carriata     em memória as vitimas do trânsito de itaituba e tambem por um trânsito mais seguro, concetracao na praça do cidadão a partir das 17 horas, tendo inicio na  praça  com término na  orla da cidade. Contamos com a presença de toda a população. Divulguem isso em outros grupos e nas redes sociais esta é uma ação do Detran através do programa falando de transito na alternativa 104, 9 FM com apresentação de  "Deck Melo" ����

sábado, 9 de novembro de 2013

Trânsito: a vida em primeiro lugar




Artigo sobre a violência no trânsito.


A violência no trânsito é a resposta ao grande individualismo em que se vive. Todos acreditam ter direito sempre: se está pedestre, crê ter direito a usar a via para fazer as caminhadas; se está condutor(a), acha que pode desobedecer o semáforo recém-fechado para chegar ao local desejado o mais depressa possível. Precisamos estabelecer que a vida tem que ser colocada sempre em primeiro lugar.

Ficamos muito felizes em saber que hoje o trânsito é também uma questão de saúde pública. Isso foi um grande ganho. Hoje temos mais pessoas inseridas neste trabalho de educação para o trânsito seguro.

Temos uma visão de que o jovem tem sede de viver. Mas é uma sede de tudo. Ele quer tudo, ele pode tudo, ele tem que viver tudo agora e não pode perder tempo para nada. E, infelizmente, os índices de mortalidade no trânsito são maiores entre os jovens dos 19 aos 29 anos de idade. O que estaria faltando para os jovens, para que eles pensem, coloquem mais amor à própria vida, pensem mais no seu próprio futuro?

Quase toda a educação, hoje, passa pelo professor. Aquela educação que era recebida no lar está transferida quase toda para a escola. Como pais e mães vão cobrar a responsabilidade no trânsito, se dão o carro para um filho menor de idade para sair no final de semana ou até quando deixam que ele desloque o carro dentro do pátio, dê uma volta na quadra, e essas coisas todas? Esta é uma responsabilidade grande que se concede a ele. Depois, como freá-lo? Como proibir esta direção?

Outra coisa, quando se está dirigindo, e o filho fica sentado atrás, ou até mesmo na frente, e se diz a ele: “Quando enxergar a polícia, você deve se abaixar”. Que exemplo está sendo dado? Ou quando o celular toca e a pessoa atende ao volante... Existem vários maus exemplos que os adultos acabam dando para as crianças, para os jovens e isso eles levam para o volante futuramente.

A “cultura” do carro

Ainda há a ideia de que o jovem se sente com mais poder, com mais potência atrás de um volante. Ele consegue as melhores meninas ou a menina que tanto almeja. E tem também a questão do racha, disputas entre carros que são reponsáveis por acidentes fatais entre os jovens: o culto ao poder da velocidade. A própria mídia propaga esta ideia de poder através do carro: a pessoa vive para o carro. Então, esses conceitos acabam sendo passados para o jovem e ele associa isto a uma ideia de liberdade. E é a partir destes sentimentos que ele se joga na rua.

Muitas pessoas preocupam-se em adquirir um automóvel, antes de adquirir sua casa própria. E hoje as ofertas são incríveis: há muito favorecimento para que as pessoas comprem um carro. Não temos nem vias que comportem o número de automóveis que as montadoras estão produzindo. O transporte coletivo é precário, é de má qualidade, mas muita gente nem sabe disto porque vive a “cultura do automóvel”.

Por que tivemos que criar uma lei de “tolerância zero” (Lei Seca 11.705) para controlar a questão da mortandade? Toda vez que falamos “digir e beber são duas coisas que não combinam”, as pessoas não acreditam. Tem quem afirme que quando bebe dirige melhor ainda. Mas isso não é verdadeiro. Seria importante manter esta lei ativa, pois com ela a fiscalização tem o amparo legal e fará com que o trabalho de fiscalização no trânsito realmente tenha efeito.

O que precisamos, de fato, é que os donos dos estabelecimentos, de bares e restaurantes, entendam que esta lei está protegendo a vida. Uma iniciativa interessante, divulgada pelo Ministério dos Transportes, e que não foi levada a sério, é o amigo da vez: a pessoa que não bebeu se dispõe a levar os amigos em segurança de volta pra casa.

Quem faz parte do Movimento Gaúcho pelo Trânsito Seguro é comprometido com essa causa de conscientizar a sociedade para que todos se desloquem com segurança. É importante que as pessoas tenham muita clareza do motivo por que a criança tem que ficar no banco de trás, numa cadeirinha especial; por que não falar ao celular enquanto dirige; a importância do encosto de cabeça no banco traseiro; a importância dos equipamentos de segurança; por que não jogar lixo pela janela do carro etc.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Mensagem de uma mãe que perdeu um filho em crime de trânsito

Por Malu Lumsden*

Esta mensagem é para quem alega ter tomado “só uma margarita”, ter saído do bar, perdido o controle do carro em uma das ruas mais tranquilas do planeta e … capotado o veículo sobre um jovem que voltava para casa, a pé!

Esta mensagem é para quem bebe tudo, usa de tudo e destrói a vida de um rapaz que volta, em sua moto, para a esposa e para os dois filhos, após um dia de trabalho. Na escuridão, um carro surge na contramão. Um homem agoniza no asfalto. Com a indiferença de quem não sabe ser sóbrio, um covarde foge como fogem todos os covardes. Interceptado por um policial, estufa o peito e com arrogância indaga: “ – sabe com quem está falando?” Crise de identidade…? Amnésia pós-bebedeira?

Esta mensagem é para quem acha que pode dirigir, mesmo quando sabe que está cansado e a ponto de dormir. Afinal, é um trabalhador, e isso o coloca acima do bem e do mal. Claro que ele espera do motorista do ônibus, do motorista do trem, do comandante de avião, do cirurgião a responsabilidade que ele não tem, mas ele é um trabalhador, e todos os outros estão na folga… No caminho, entra na contramão, quando “tira uma pestana e a vida” de um jovem. Em casa, a esposa desse jovem e a filha (que há apenas três anos aprendeu o que é ter uma família) jamais voltarão a vê-lo. Essa criança, órfã de pai até os quatro anos, voltará a ser órfã.

Esta mensagem é para os que tiram racha, porque acreditam que sejam bons no volante. Eles precisam de adrenalina. Se houver um acidente, o lema é continuar a correr e negar responsabilidade. Morto não testemunha. Vale a palavra de quem está vivo e de seu advogado.

Esta mensagem é para os familiares e amigos dos irresponsáveis que os acoitam, abrigam, escondem. É para quem vai bater no ombro desses ‘azarados’ : “- Foi uma fatalidade, filho. Você não teve culpa. Não queria matar.”

Esta mensagem é para os que alegam que eles são réus primários. A título de contribuição: nossos mortos também são primários. Foi a primeira vez que eles morreram. E a última. Eles não terão amanhã ou depois de amanhã.

Enquanto o irresponsável delicia-se com uma margarita, come pizza ou moqueca, nossos mortos jazem. Enquanto o papai dele ou dela tenta enganar-se e enganá-lo ou enganá-la com uma frase hipócrita: “você não teve intenção…no fundo foi uma fatalidade…”, nós não temos como nos enganar. A morte é definitiva; a dor, sólida e absoluta.

Esta mensagem é para os legisladores que dormem, enquanto uma lei senil protege os irresponsáveis. 007 – LICENÇA PARA MATAR!

No fundo, a mensagem da sociedade para os que assumem toda a sorte de risco e matam é:“Que feio! Que seja a primeira e última vez!”

Meu filho foi morto no dia 04 de agosto, mas o ano tem muitos dias…

*Malu Lumsden é mãe de Alex Russo
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domingo, 3 de novembro de 2013

VÍTIMAS DE ACIDENTE DEVEM FICAR ATENTOS A ATRAVESSADORES.

Seguro DPVAT é um direito de quem sofre acidentes em veículos. Liberação do benefício não precisa de intermediadores

Vítimas de acidentes de trânsito em Imperatriz, no Maranhão, estão sendo procuradas por pessoas que se oferecem para liberar o pagamento do seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). O risco de ser lesado nessa operação é grande.

Todo proprietário de veículo é obrigado a pagar o seguro DPVAT, que faz parte do licenciamento anual. As motocicletas, por exemplo, que oferecem um risco maior de acidentes, pagam R$ 279.

Para outros tipos de veículos, o valor do seguro varia de acordo com a marca e o modelo, mas nunca é inferior a R$ 105. No ano passado, o país arrecadou mais de R$ 7,5 bilhões com o pagamento do seguro.

Metade de todo o dinheiro arrecadado deve ser aplicado em melhorias da infraestrutura viária. A outra metade é destinada ao pagamento de indenizações para vítimas de acidentes em três situações: acidente com morte, cujo valor é de até R$13,5 mil; invalidez permanente, também até R$ 13,5 mil; devolução de despesas médicas e com medicamentos, até R$ 2,7 mil. Os dados são da seguradora Líder.

Somente nos quatro primeiros meses deste ano aconteceram 888 acidentes em Imperatriz, com 14 mortes e mais de 1.000 vítimas com ferimentos ou fraturas.

São tantos acidentes no país, que o governo federal criou uma seguradora para administrar o pagamento de indenizações e evitar fraudes. Por falta de informação, muitas pessoas recorrem a atravessadores correndo o risco de serem lesadas.

Os atravessadores costumam oferecer vantagens para dar entrar no processo do seguro DPVAT, mas cobram de 20% a 30% do dinheiro a que a pessoa tem direito. Uma prática ilegal, que pode ser considerada estelionato.

José Erisvaldo Madira quebrou a perna num acidente de moto em João Lisboa. Ainda nem se recuperou e já foi procurado por um atravessador para dar entrada no seguro.

“Cobraram 20% e disseram que se eu contratasse uma advogado ia levar mais tempo para resolver. Afirmaram também que eles resolvem mais rápido”, disse a vítima.

O que pouca gente sabe é que existe em Imperatriz um representante da seguradora oficial do DPVAT que não cobra nenhum centavo para dar entrada no processo.

O representante da seguradora oficial do DPVAT denuncia que existe uma rede de atravessadores e que as vítimas raramente são informadas de que o processo é gratuito. “O problema já começa no Socorrão, na Delegacia, no IML. Isso é uma sequência, que prejudica a população”, explicou Marcelo Ventura, representante da Seguradora Líder.

Fonte: G1 Notícias